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PROJETO “ DE MÃOS DADAS CONTRA O PRECONCEITO” DA ESCOLA LEONI LIMA, CONVIDA ALUNOS A REFLETIR O RACI




Preconceito racial é toda e qualquer forma de expressão que discrimina uma etnia ou cultura por considerá-la inferior ou menos capaz.


O racismo e a discriminação são inaceitáveis em uma sociedade que busca justiça, igualdade e fraternidade, porém, ainda nos dias atuais, nos deparamos com indivíduos que acreditam na superioridade do ser humano em razão da cor de sua pele, raça ou origem, discriminando qualquer pessoa que lhe pareça “diferente”, como se alguém pudesse ser definido ou valorizado por suas origens ou aparência.


O preconceito é um crime de ódio que fere à dignidade humana, afetando não só as vítimas, mas a todo um grupo a que elas pertencem.


O Brasil carrega nos ombros os reflexos de um passado de escravidão e mesmo tendo em sua formação maior numero de cidadãos negros, ainda trás consigo uma carga de preconceito e intolerância gigantesca. Portanto, o problema possui raízes mais sólidas, embasadas em um passado ainda muito presente.


“Ninguém nasce odiando outra pessoa pela cor de sua pele, por sua origem ou ainda por sua religião. Para odiar, as pessoas precisam aprender, e se podem aprender a odiar, elas podem ser ensinadas a amar” - Nelson Mandela (1918-2013).


Nesse sentido, a escola, por ser um formador de opinião, deve ser uma barreira contra as injustiças e desigualdades, e principal, responsável junto à família do aluno no combate a discriminação e valorização da diversidade.


Por esse e outros motivos a Escola Municipal Leoni Lima realizou nos dias 31 de outubro e 01 de novembro, a culminância do Projeto “ De Mãos dadas Contra o Preconceito”, com o intuito de combater o preconceito racial através da discussão e orientação por meio de palestras e atividades lúdicas.


Um projeto que acontece desde o mês de agosto e que buscou acima de tudo aproximar a comunidade Quilombola do Bomba da escola. Para tanto, os alunos quilombolas fotografaram e entrevistaram moradores do quilombo, a fim de resgatar e documentar essa memória, que por consequência fomentou a busca do alunos por sua identidade e cultura.


Foram dias de convite à reflexão do “eu” e do “outro”; sobre empatia, onde professores, alunos e convidados discutiram a importância do enxergar a si e o outro com respeito e igualdade. De aceitar e reconhecer o quanto sua história e identidade são o reflexo de um jornada que deve ser lembrada e respeitada, uma luta por igualdade que deve ser estimulada e abraçada por todos, independente da cor da pele, pois só assim o Brasil será um país justo para todos os seus.





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